quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Dupla jornada de trabalho: desigualdade entre homens e mulheres


As desigualdades de gênero no Brasil expressam-se através de aspectos diversos, abrangendo a esfera tanto pública como privada. Nesse contexto, constata-se que, mesmo após mais de um século de grandes mudanças políticas e sociais, período no qual a clivagem entre os tradicionais papéis masculino e feminino tem sido questionada, as relações assimétricas de poder entre os gêneros ainda se mantêm, determinando uma ascensão desigual das mulheres em relação às oportunidades econômicas e sociais que compõem o processo de desenvolvimento.



Essa desigualdade se reflete nas condições de reprodução da pobreza e de baixa qualidade de vida, especialmente entre mulheres jovens com filhos pequenos, e se combina a outros fatores, como a carência de serviços de proteção à maternidade e o número ainda reduzido de creches e pré-escolas.Evidencia-se, portanto, uma situação delicada para as mulheres brasileiras contemporâneas, que se debatem entre conciliar antigos e novos papéis, na tentativa de equilibrar as atribuições no trabalho, na vida pessoal e na familiar.
Assim, as estratégias de promoção de igualdade de gênero no mundo do trabalho exigem a atenção e ações articuladas no âmbito das políticas públicas e da sociedade civil, para que se possa repensar as formas de organização do trabalho nas suas diferentes esferas, tanto pública como privada.
Fonte: http://carta.fee.tche.br/article/dupla-jornada-de-trabalho-desigualdade-entre-homens-e-mulheres/  Ano 22 nº 04 - 2013 Acesso em 29/11/2018 às 19h30



Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MWp9lhtPQmk. Acesso em 20/11/2018 às 17h00

As mulheres tem buscado cada vez mais seu espaço na sociedade, não se restringindo apenas ao cuidado  familiar, com isso, se finda a igualdade passando a ter diferente valor frente ao masculino, contudo, a discriminação encontrada por essa categoria ainda é um fator agravante para a igualdade entre os gêneros. Com seus desdobramentos em diversos papeis, sobrecarregadas, enquanto humana acaba sendo esquecida.  É preciso desconstruir essa ideia de resignação, mulher não foi feita para servir.

[...] todo serviço doméstico é por elas executado, e não há mudanças na participação masculina nesses serviços, além de que os homens não as apoiam na saída para os espaços públicos. Há, entre a maioria, as queixas quanto às saídas do universo da casa [...]. (SANTANA, 2006, p.52).  




A educação de casa reforça a visão de que é da mulher o papel de “cuidadora”. Assim são os presentes que recebe: casinha, panelas, bonecas – enquanto os meninos ganham bolas, carrinho, jogos de tabuleiro, laboratório de ciências, avião, peças de montar.Essa criação influencia toda a vida adulta. A mulher acaba vendo como natural o fato de ter dupla jornada: trabalha fora de dia, e à noite ainda acompanhar as tarefas escolares dos filhos, dar atenção ao marido e cuidar da administração da casa. Chega a sentir-se culpada quando não consegue dar conta de tudo. E recebe cobranças de todo lado.

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-comeca-na-infancia.html. Acesso em 27/11/2018 às 19h05

Entrevista com Luisa Furman Professora e Coordenadora do Setor Cultural da Escola da Vila. Realizada dia 23/11/2018.


Luisa, tem duas filhas Naomi de 8 anos e Cora de 2, ambas ficam na escola. 
Sua jornada de trabalho na escola é de 6 horas, e sempre que tem evento na escola esse horário chega até a dobrar, é frequente ter que elaborar alguns projetos em casa, atualmente, contratou uma pessoa para ajudar nos afazeres doméstico, pois sempre que estava de folga não conseguia dedicar parte desse tempo para suas filhas. Tem ajuda parcial do seu esposo, vive cansado e alegando que isso ou aquilo vocês mulheres fazem melhor, ocasionando acúmulo de trabalho para ela. Hoje, com essa ajuda que tem da sua empregada diz se sentir feliz e realizada, acrescenta...E as mulheres que não podem contar com essa ajuda? É importante que as mulheres conquistem novos espaços no mercado de trabalho, em contra partida, existe esse outro lado de cuidar da casa, dos filhos, exigindo que sejamos multifuncionais, sentia uma enorme frustração quando não dava conta de tudo. Fica a dica de explorar os aspectos positivos... ser mãe, profissional, esposa, forte, preparada e completa. 


domingo, 18 de novembro de 2018

Quem sou eu?



Estela, 39 anos, casada e mãe de dois filhos, formada em Recursos Humanos, estudante de pedagogia. Nos momentos destinados ao lazer adora assistir filmes e ler.
Trabalha na escola da Vila, exercendo a função de auxiliar de práticas inclusivas, ou seja, acompanha estudantes autistas do ensino fundamental l em todas atividades que demandam ajuda.
Decidiu estudar pedagogia para auxiliar esses alunos nas propostas pedagógicas. Assim que se formar pretende exercer a função de auxiliar da inclusão. Futuramente fazer pós graduação em psicopedagogia, com a finalidade de acompanhar crianças, adolescentes e adultos no processo de aprendizagem, identificando dificuldades e transtornos que interferem na assimilação dos conteúdos.